Artigo de Opinião - Interface da Pontinha

Hoje, enquanto esperava pacientemente pelo 768 no interface da Pontinha, fiquei a olhar para obra bem pensada mas mal acabada e mal aproveitada.

Localizado numa zona de fronteira entre os concelhos de Lisboa, Amadora e Odivelas serve além destes três concelhos algumas freguesias do concelho de Sintra através da Rodoviária de Lisboa. Este interface conta com praça de taxis, metro, três operadores de autocarros, dois parques de estacionamento e espaço para o parqueamento de autocarros. O interface da Pontinha é utilizado diariamento por milhares de pessoas vindas dos quatro concelhos que este serve. Por aqui passam 5 carreiras da Carris, 3 da Vimeca e 10 da Rodoviária de Lisboa e a linha azul do Metropolitano de Lisboa.

Inaugurado há pouco mais de dez anos, este espaço carece há muito de mais atenção dos nossos governantes, tem um aspecto abandalhado e sujo. Como é visivel na imagem, do lado direito da estação de metro foi deixado um espaço descampado com terra batida onde supostamente deveria estar um manto de relva, possivelmente com algumas arvores. Nas paragens de autocarros não existe um único banco. Ao contrario do que acontece no interface do Colégio Militar, que é em tudo identico ao da Pontinha, aqui dos 4 operadores de transportes públicos apenas o metro dispões de balcões de venda de titulos, no exterior não existe nem um posto de vendas dos outros operadores. O espaço que deveria ser utilizado para os autocarros parquearem nos intervalos dos serviços está constantemente ocupado com veiculos particulares e quando a noite cai, do lado da estação de recolha da Carris não há um candeeiro que funcione. A limpeza deste espaço é igualmete deficiente, onde até já vi duas ratazanas numa sessão de luta livre.

Já é tempo de as entidades que gerem aquele espaço olharem para um exemplo tão próximo, quer em distância quer em forma/função, que é o interface do Colégio Militar, que apesar de estar longe de ser prefeito está melhor equipado e tratado que o da Pontinha.